Quantas gerações perdemos pela falta de uma educação de qualidade? Essa me pergunta me inquieta hoje. Gosto muito de música e percebo quantas crianças no contexto do Rio Grande do Norte poderiam estar envolvida em projetos culturais e não estão. São gerações perdidas! Crianças e jovens que poderiam estar envolvidas com a música ou com ciência, engenharia, sustentabilidade, projetos na área de saúde, habitação, iniciativas criativas. Mas nada disso acontece a contento. A escola poderia e deve ser um celeiro para experiências criativas e que expandam a consciência de jovens e crianças e que essas percebam que seu universo é muito mais amplo.
Falham as políticas públicas que muitas vezes manifestam apenas como figurativas atingindo um público ínfimo em quantidade. Assim, a maior parte da população direciona sua atenção a causas menos humanas e crescem as patologias sociais como a violência e a droga: expressões da construção de uma sociedade brutalizada onde os brutos e a falta de educação têm voz e põe as cartas na agenda política. Superficialidades e faz-de-conta enquanto se vende a ilusão que está tudo bem.
Devemos estar mais atentos a estudos e estatísticas que indiquem essas mazelas e antes de tudo é necessário ação contra a desumanização social e o estado de barbarie que às vezes as consciências mais baixas intentam promover.
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